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sexta-feira

O poder feminino

"Toda mulher é uma flor, que dá o polem para fazer o mel, que da a vida para nascer o fruto.. e ainda traz beleza à todos os jardins" by me....


Amores... vou passar pra vocês um trexo de um texto Xamantico sobre o poder feminino.

Eu creio que o momento de grande poder desse planeta será quando o " Rei e a Rainha " reinarem juntos. Assim como Sol se recolhe para o Lua reinar e vice-versa.


Essa polaridade é fundamental vejamos o exemplo da Ayahuasca que em todo o seu poder concentra a Forca Masculina do Cipó e a Luz Feminina das Folhas.

Assim cada um fortalecido na sua polaridade poderem fazer um matrimonio perfeito e se fortalecerem pela complementaridade, ao invés de se detonarem pelas suas diferenças

A cumplicidade feminina com as fontes de vida voltam a confirmar-se quando a mulher empreende uma nova tarefa. As mulheres foram, no princípio, coletoras de plantas, e mais tarde, quando se descobriu que uma semente introduzida na terra se reproduzia, transformaram-se em cultivadoras. Os derivados dos vegetais, especialmente os cereais, chegaram para constituir-se uma parte fundamental da alimentação humana. O papel das cultivadoras se transformou num verdadeiro suporte para a vida. O sustento que provinha das mulheres não terminava com sua maternidade.

Há muito tempo atrás, a imagem da Grande Mãe começou a experimentar certas modificações, já não era vista apenas como a extensão da terra. Na época de Ishtar, Isis e uma imensa lista, foram reverenciadas como Mães da Terra e no verdadeiro sentido de Deusas da Fertilidade.

Com frequência as Deusas eram comparadas com a mãe, esposa e amante, algumas vezes nas três simultaneamente.

Em relação às mulheres terrenas, devido a descoberta tardia de sua importância como cultivadoras, na terra invocava-se a Mãe-Terra para poder ter uma boa colheita.

Como a mulher, a Terra nos nutre e nos sustenta, por isso é uma Grande Mãe. Alguns pesquisadores acrecitam que os primeiros xamãs foram mulheres.

Em respeito a Mãe Terra, as mulheres mortais são tanto microcosmos como coadjuvantes. Daí deriva-se o sentimento místico que inspira o ciclo menstrual, e a ansiedade que o homem observa em qualquer alteração de fluxo.

A negligência do aspecto interior tem levado, particularmente as mulheres, a certa falsificação de seus valores existenciais. Hoje em dia, o sucesso ou o fracasso da vida de uma mulher não é mais julgado como antigamente pelo critério exclusivo do casamento. À sua adaptação à vida agora, pode ser feita de diversas maneiras, cada uma das quais, oferecendo alguma oportunidade para resolver problemas, sejam de trabalho, de relações sociais ou necessidades emocionais.


O maior problema, observado em nossos dias é que no mundo ocidental se dá ênfase especial à valores externos e isso tem a justa medida à natureza do homem e não da mulher. O espírito feminino é mais subjetivo, mais relacionado com sentimentos do que com leis ou princípios externos, o que acaba regando conflitos. E a resultante destes conflitos é usualmente mais devastadora para as mulheres do que para os homens.

O despertar das deusas interiores, se faz importante, particularmente para as mulheres, mas não esqueçam os homens que este caráter feminino também lhes é peculiar(anima). A maior razão da seriedade deste tema, refere-se ao recente desenvolvimento do lado masculino da mulher (animus), que tem sido uma característica marcante nestes últimos anos. Este desenvolvimento masculino, está associado às exigências do mundo dos negócios e é até considerado pré-requisito para se ganhar a vida neste mercado tão competitivo. Mas esta mudança, de caráter benéfico na vida profissional das mulheres têm causado alterações profundas na sua relação consigo mesma e com os outros. Este conflito interno estabelecido entre a necessidade de expressa-se através do trabalho como o homem faz e a necessidade interior de viver de acordo com a sua natureza feminina, entraram em "xeque-mate".

Se as mulheres (homens também) pretendem ter contato com seu lado feminino perdido, precisa escolher um caminho que as fará despertar estas deusas adormecidas. Estes mitos e rituais de religiões antigas representam a projeção ingênua de realidades psicológicas. Não são deturpadas pela racionalização, porque em assuntos ligados ao reino do espírito, os povos primitivos e da antiguidade não pensavam, eles somente percebiam, sentiam e intuíam, como de fato ainda fazemos hoje. Conseqüentemente, estes produtos do inconsciente contêm um material psicológico dos mais puros e que pode ser reunido como formas de conhecimento acerca da realidade subjacente à vida do grupo, tornando-se assim, acessíveis a nós. Pois saibam todos, que quer queiram o não, nós somos geneticamente iguaiszinhos aos nossos antepassados.

Jung já no demonstrou que deuses e rituais representavam a fantasia do grupo e que esse material é interpretado psicologicamente por um método similar ao empregado no estudo dos produtos inconscientes de homens e mulheres a nível individual. E o que se constata, através da história é que mitos e rituais é que mitos e rituais se equivalem até em detalhes em culturas de povos bastante separados, nos levando a concluir, que temas psicológicos gerais são verdadeiros para humanidade como um todo. E, de fato, hoje em dia os sonhos e fantasias das pessoas mostram um caráter generalizado similar, lembrando mitos antigos e primitivos Essa semelhança entre o sonho e algum mito antigo pode ocorrer em casos onde não há nenhum conhecimento da existência de tal mito, de maneira que o sonho não pode ser explicado como "empréstimo". É, com certeza, uma criação espontânea do inconsciente, proveniente da carga hereditária contida naquela célula que é geneticamente igual à daquele nosso antigo ancestral, que nem sequer temos conhecimento de sua existência. Deu para entender? Pois é, mais uma vez, a pedra que os construtores humanos tentam continuamente rejeitar, está se tornando a pedra angular. Tirem suas próprias conclusões, pois eu já tenho a minha opinião formada, graças as minhas DEUSAS!

Maravilhoso não é mesmo?
Mais informações e créditos : http://www.xamanismo.com.br/Poder/SubPoder1191323717

domingo

Um tanto quanto peculiar...

Hoje meus amigos.. é páscoa.
Mas eu não vou falar de páscoa.. não quero falar de páscoa.
Quero falar da dor...
Às vezes eu me pego dentro desta nuvem branca espessa, sentada em uma cadeira velha de madeira... vestindo a tristesa em meu olhar. Nada mais. Não é sufocante, não é apavorante.. não me dá medo. É apenas uma solidão reflexiva, como se você desligasse tudo e a todos que estão a sua volta, por um breve momento, ou o quanto dura na sua cabeça... nem sempre o tempo real está de acordo com o sua momento.
E dentro dessa nuvem.. me desprendo. Minha única preocupação é tentar enchergar o que está do outro lado.. ou apenas tentando imaginar o que está lá. Torpor.

As vezes quero, por vontade mesmo embarcar novamente nesse momento de solidão.. pra esquecer as dores do mundo. Esquecer as decepções que causo.. e as que me causam.
Ninguém tem direito de magoar ninguém e muitas vezes isso não acontece por livre vontade, mas acontecem... e deixam marcas.
Como seria o mundo se não houvessem os sentimentos ruins? a dor, mágoa, decepção, terror, medo, angústia, ansiedade...

Todo mundo tem uma fórmula para o sucesso, prosperidade, felicidade...
Então porque é que não aplicamos de verdade... mas de verdade mesmo?
É uma esponja que absorve... e depois você aperta e sai de você todo aquele líquido mágico, para entrar um outro... que pode fazer mal ou bem..

Quando é que vamos absorver o amor... e deixá-lo aqui dentro.. de verdade??